Escolham uma das cinco ilustrações selecionadas e produzam uma crônica narrativa. A história poderá ser contada por um narrador observador ou por um
narrador personagem. O texto deverá apresentar uma situação em que uma dessas
personagens tenha passado e por sua postura de amor-próprio conseguiu achar
graça da situação e ensinar a outras pessoas a importância da beleza de ser o
que é.
Ter
espinhas não é o fim do mundo
Olá, meu nome é Liv e tenho 15
anos. Moro em São Paulo com meus pais e meus irmãos desde os 7 anos e tenho
dois melhores amigos: O Pedro e a Maria, que sempre estão junto comigo.
Quando eu tinha treze anos,
minha vida começou a desandar, pois eu comecei a ter muitas espinhas no rosto e
as pessoas começaram a me zoar por isso, me chamando de cataporenta, falavam que
eu era feia e tinha que fazer uma operação no rosto, entre várias outras coisas.
Por causa do que as outras
pessoas falavam eu me sentia triste e feia. Comecei a tentar esconder o meu
rosto com maquiagem, o que só piorou a situação, pois eles falavam mais ainda,
até eu chorar todos os dias e não querer ir à escola.
Agora eu não me importo mais
com as minhas espinhas, pois vendo o meu sofrimento, meu pai e minha mãe foram
falar comigo para saber o que estava acontecendo e eu contei tudo para eles.
Meus pais me falaram que ter espinhas é normal na adolescência e que não era só
eu que tinha e me mostraram vários depoimentos de pessoas que já tiveram muitas
espinhas assim como eu, por isso eu comecei a refletir sobre o assunto e hoje,
já não me importo mais.
Lidia Rebeca – 8º ano A

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