quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Produção final: A beleza do amor-próprio


Maya valorizando-se

Maya, a pele tão negra e quase azul encanta os olhos de quem a olha. Olhos negros como a noite e cabelos encaracolados como...como só o cabelo dela. Ela nasceu no Malaui e morou lá até os seus três anos de idade. Isso só aconteceu pois foi receber uma mulher desconhecida na porta da instituição onde morava, que quando a viu se encantou com a sua beleza: cabelos loiros como o sol que sorria para ela todos os dias, olhos azuis como os mares que ela só ouvia falar e pele branca... branca como o que? Maya nunca havia visto alguém assim e logo deu um sorriso.
Um tempo depois conheceu mais pessoas e logo foi adotada pela moça e seu marido, os anos se passaram e ela foi crescendo e conhecendo o novo mundo, onde passou a viver cercada de amor e carinho. Aos doze anos via como sua mãe era bela. Ah, era uma atriz e fez faculdade de moda. Maya sofria na escola com os olhares das pessoas, mas sabia que não falavam, pois foi adotada por celebridades.
Com quinze anos, Maya criou redes sociais e começou a ser alvo de preconceito: “Ah, seus pais são tão lindos, qual motivo de adotarem uma preta?” Como ela sofreu com aquilo, e descobriu que sofria disso desde que chegou ao Brasil. Resolveu apenas denunciar e mostrar ao mundo que a beleza não está nos olhos de quem vê e sim no coração de quem tem um.
Por sua humildade, foi contratada como modelo, depois de se formar em Oxford  passou a ser, quando mais velha, embaixadora da ONU.

Mariana Maia – 8º ano B



Nenhum comentário:

Postar um comentário