Maya valorizando-se
Maya, a pele tão negra e quase azul encanta os
olhos de quem a olha. Olhos negros como a noite e cabelos encaracolados
como...como só o cabelo dela. Ela nasceu no Malaui e morou lá até os seus três
anos de idade. Isso só aconteceu pois foi receber uma mulher desconhecida na
porta da instituição onde morava, que quando a viu se encantou com a sua
beleza: cabelos loiros como o sol que sorria para ela todos os dias, olhos
azuis como os mares que ela só ouvia falar e pele branca... branca como o que?
Maya nunca havia visto alguém assim e logo deu um sorriso.
Um tempo depois conheceu mais pessoas e logo
foi adotada pela moça e seu marido, os anos se passaram e ela foi crescendo e
conhecendo o novo mundo, onde passou a viver cercada de amor e carinho. Aos
doze anos via como sua mãe era bela. Ah, era uma atriz e fez faculdade de moda.
Maya sofria na escola com os olhares das pessoas, mas sabia que não falavam,
pois foi adotada por celebridades.
Com quinze anos, Maya criou redes sociais e começou
a ser alvo de preconceito: “Ah, seus pais são tão lindos, qual motivo de
adotarem uma preta?” Como ela sofreu com aquilo, e descobriu que sofria disso
desde que chegou ao Brasil. Resolveu apenas denunciar e mostrar ao mundo que a
beleza não está nos olhos de quem vê e sim no coração de quem tem um.
Por sua humildade, foi contratada como modelo, depois de se formar em Oxford passou a ser, quando mais velha, embaixadora da ONU.
Por sua humildade, foi contratada como modelo, depois de se formar em Oxford passou a ser, quando mais velha, embaixadora da ONU.

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